Este blog foi citado ontem pelo Pedro Dória em nomínimo.
E tão bom quanto ver a citação foi ver os comentários do pessoal.
Este blog foi citado ontem pelo Pedro Dória em nomínimo.
E tão bom quanto ver a citação foi ver os comentários do pessoal.
E você achando que seu emprego era ruim.
Comentário deixado aqui por uma leoa defendendo seu filhote:
Name: Adriana
vc estao rindo do q hem seu bando de L..o
eu so a namorada do Amilcar e naum acho frescura nenhuma isso naum ta…
cada um tem sua opiniao e isso naum é motivo de piadinha…
ou melhor vou fazer uma pequena perguntinha
vcs acreditam em Deus??????????????
pois eu acredito e vamo respeita a opinião de cada um
blz?
Do que a gente está rindo? Bem, Adriana… Agora é de você.
Normalmente tenho os melhores comentaristas do mundo, mas de vez em quando alguém sai do script.
É quando este blog é vítima de desavisados que vêm parar aqui e, não tendo neurônios suficientes para falar qualquer coisa — ou mesmo para saber a hora de simplesmente ficar calado, por mais que despreze o conteúdo –, dizem qualquer ofensa gratuita.
É engraçado que essas pessoas não percebam que isso é exatamente igual a ir à janela da casa de alguém que você não conhece, ouvir a conversa e dizer: você é idiota.
Ou talvez elas percebam.
Dia desses um maluco qualquer resolveu fazer uma queda de braço comigo: comentava bobagens, inclusive xingando outros comentaristas. Eu apagava e ele colocava de novo as mesmas coisas. Tive que bloquear todo o provedor dele, e o resultado é que a PredialNet, de Niterói, não é bem vinda a este blog. Já vi que vou ter menos leitores do outro lado da poça do que gostaria.
Não custa lembrar: este espaço é de Rafinha Galvão. Achar que porque escrevo algo publicamente acessível eu devo estar disposto a aturar qualquer coisa é uma imbecilidade tão grande quando presumir que por sair à rua eu devo aceitar ser assaltado. Aqui, os únicos direitos são os meus.
Podem reclamar, por exemplo, do fato de ele ser pago com o dinheiro do contribuinte, dinheiro que o Estado dá aos partidos políticos deste país e que de vez em quando eles repassam para mim porque sou bonitinho e sexy. Quem não gostar disso, reclame. Mas não aqui.
Quem mais trouxe visitantes a este blog em março:
O Biscoito Fino e a Massa: 611
Carreirasolo: 435
Smart Shade of Blue: 314
Liberal Libertário Libertino: 262
NCC: 185
Tiro e Queda: 159
Pensar Enlouquece, Pense Nisso: 147
Monicômio: 103
Carta da Itália: 76
Homem Baile: 74
Uma Malla Pelo Mundo: 70
O mais curioso: praticamente todas as visitas do Carreirasolo vêm através do seu feed RSS.
O Pensar Enlouquece, Pense Nisso está concorrendo ao Prêmio iBest de melhor blog.
Não dou absolutamente a mínima importância ao iBest. Não reconheço nenhum valor naquilo. Não vejo nenhuma influência do iBest nos rumos da internet. Só sabia que ele existe porque em época de eleição eu era inundado por popups de sites pedindo um voto que nunca dei. Depois que passei a usar o Firefox, o iBest simplesmente sumiu da minha vida.
Mas o prêmio existe, o Pensar Enlouquece está lá, alguém vai vencer.
E se é para alguém ganhar, que seja o Inagaki.
A razão é simples: o Pensar Enlouquece é um dos melhores blogs do Brasil, e nunca deixa essa posição. Para mim, é o modelo ideal. A variedade de assuntos — embora andem faltando aqueles pequenos contos que o Ina de vez em quando publicava –, a delicadeza de tantos textos, as informações desnecessárias e deliciosas (o sujeito conhece mais música brega que eu), tudo isso faz do PE leitura obrigatória.
Há outros excelentes blogs indicados, e dos que conheço poderia citar o do Noblat. Raramente concordo com ele, não gosto de suas opiniões, mas é certamente o melhor blog jornalístico do país. Ele deu um show na cobertura da lambança severina.
Mas eu vou votar no Pensar Enlouquece.
O Rei Açúcar é um belo novo blog.
Alguém tem lido os contos que o Reginaldo, do Singrando, vem publicando caladinho?
Ontem a notícia do dia foi o aumento da capacidade do Gmail para 2 GB.
Notícia incompleta e enfoque errado.
Incompleta porque o que o Google anunciou, na verdade, foi outra coisa: sua capacidade de armazenamento é, agora, virtualmente infinita, o que significa que vai aumentar progressivamente, incessantemente.
Enfoque errado porque mais importante que isso seria poder mandar arquivos maiores que 10 GB via Gmail. E isso ainda não é possível.
Mais importante, no entanto, é o fato de que espaço deixou de ser uma questão para quem oferece e-mail gratuito. Isso é bom: não deve demorar muito até que as iniciativas na área digam respeito a uma melhor qualidade do serviço.
A propósito, tenho 50 contas no Gmail para dar. Quem quiser é só deixar um comentário aqui.
A arroz-de-festa Paris Hilton recebeu um convite para se tornar uma prostituta de luxo e ganhar 27 milhões de libras por ano (cerca de R$ 135 milhões).
Se ela não aceitar, olha, meu nêgo, eu fico muito bem de bustiê, salto 18 e sainha curtinha.
Um bocado de visitas a este blog nos últimos dias veio através deste link: http://von.stj.gov.br/cgi-bin/dansguardian.pl.
Tentei seguir o link, mas não consegui. O endereço é inexistente, diz o Firefox. Alguém sabe me dizer o que é isso?
De qualquer forma, eu juro que sou inocente.
Comentários interessantes ao post sobre o debate-que-nunca-houve entre o Smart Shade of Blue e o Alexandre Soares Silva.
Mas eu discordo de alguns deles.
Por exemplo, Cabeçorra, não acho que tenha feito proselitismo. Deixa eu explicar. Acho que ninguém precisa apresentar o Soares Silva. Eu, que comecei a ler o sujeito há relativamente pouco tempo, já tinha ouvido falar dele. O ASS é uma das entidades da blogosfera nacional, goste-se ou não dele. Mas nem todo mundo sabe quem é o Smart.
Além disso, “melhor”, pelo menos nesta blogosfera, é sempre uma opinião pessoal. Reclamando que eu não disse que o blog do ASS é também um dos melhores — o que para mim era dispensável –, no fundo você está querendo que eu tenha a mesma opinião que você. Proselitismo é isso.
Não acho que minha opinião nesse aspecto interesse a ninguém. Mas em outros tampouco interessa, e eu dou assim mesmo. Portanto, já que toquei no assunto, vamos lá: acho o ASS um dos melhores escritores que esta geração produziu. Sua imaginação e talento literários são impressionantes. Mas não levo a sério suas opiniões, não vejo consistência nelas — nem acho que ele se proponha a isso — e acho que elas às vezes prejudicam o sujeito. (E estendendo ainda mais a opinião, agora sobre o Wunderblogs, de modo geral todos se sustentam na qualidade literária do ASS, no pioneirismo do grupo e numa certa atitude pretensamente cosmopolita que encontra ecos na dita intelligentzia brasileira, que adora se chamar por esse nome e disfarçar sob uma atitude esnobe uma profunda ignorância teórica.)
Se eu tivesse que escolher um blog, escolheria o Smart, e até onde sei isso é um direito meu. Seu blog é muito, muito bom, e melhora a cada dia. Gosto da variedade temática do blog, gosto da sua solidez intelectual, mesmo quando o sujeito fala de umas coisas que não entendo: quem é Darwin, mesmo? Gosto também de suas opiniões, mesmo que não concorde com todas elas. Mas me parece haver proximidade suficiente com as minhas para que eu não saia correndo.
Roger, eu não pretendia dar uma opinião sobre o debate; preferia aproveitar cá da minha cadeira. Na verdade sequer houve debate, como disse o Soares Silva em um comentário no Alex. Proclamar um vencedor é algo insustentável.
Mas discordo de você. Não acho que em um debate o que mais conte seja o estilo. São os argumentos. Como diria o Carville, it’s the economy, stupid, não é a cara bonitinha do Clinton. Do contrário é só manifestação vã de talento vazio, uma espécie de “eu-sou-melhor-que-você”. Isso eu dispenso porque tenho mais o que fazer.
Há um conceito básico, que nunca deve ser esquecido: forma só existe em função de conteúdo.
Antes de ver o “disclaimer” do ASS, eu achava que seu último post, se você conseguisse descontar o belíssimo estilo King James do rapaz, não fazia parte de um debate propriamente dito, e que com isso perdíamos todos nós. Porque não há debate quando não há argumentos. E esse é o ponto principal. Agora, tudo isso perde todo o sentido. Não há debate. E eu continuo gostando muito do blog do Smart.
O post passou por aqui despercebido, não mereceu um mísero comentário.
Então eu toco no assunto de novo.
O Marmota está procurando gente interessada em fazer parte de um projeto de podcasting.
Não é possível que entre os leitores de blogs só exista o Marmota ligado a rádio.
O podcasting pode vir a ser uma coisa fantástica. Pode resgatar um pouco a importância do rádio e inseri-lo de verdade no século XXI. Eu fico imaginando belos talk shows, como o Alexandre discorrendo sobre literatura (e na sessão da meia-noite mostrando como lamber um pé), o Idelber falando sobre música brasileira, o Inagaki lendo uma de suas crônicas, um de seus poemas ou fazendo uma crítica de cinema.
O Bia, com sua voz de locutor mela-calcinhas, falando o que ele quiser, porque Bia Jones conquistou esse direito.
As possibilidades são tão grandes quanto as criadas por um blog normal. Sequer precisavam se limitar a questões geográficas. Deveria ser uma delícia ouvir a Lucia Malla falando da Coréia, o Allan falando de Piacenza, a Leila de Sacramento. Vozes próximas mas diferentes, como o Marcus lá do Pará. O que você sabe sobre o Pará? O Reginaldo lá da terra de Nossa Senhora do Destino.
Isso pode vir até a dar dinheiro, mais fácil do que blogs. Eu explico: um audioblog com 2 mil visitas diárias poderia muito bem fazer parte do plano de mídia de uma campanha de rádio. Bastaria um pouco de esforço e relações públicas.
E essa é só a minha visão, primária e definida em uma mera olhada à minha volta. Há várias. Milhares.
O Marmota está vendo o futuro. Se você mora em São Paulo, gosta de rádio, dá um jeito de falar com ele.
A justiça californiana decidiu que a Apple pode intimar o provedor de e-mail do PowerPage, um blog dedicado a notícias sobre a empresa de Steve Jobs que vazou informações que a Apple julga secretas, obrigando-o a revelar sua fonte.
Nas entrelinhas, a sentença californiana diz outra coisa, muito importante: blogueiros não são jornalistas e não têm direito a salvaguardas legais no que diz respeito a suas fontes.
Isso talvez seja óbvio no Brasil. Vivemos sob uma lei obtusa e até onde sei única no mundo, produto da última ditadura, que exige diploma para o exercício do jornalismo — a não ser que você tenha dinheiro suficiente para montar o seu próprio jornal, rádio ou TV, o que em tese assegura que você é parte do establishment e lhe torna menos perigoso. Hoje a lei é irrelevante, não quer dizer absolutamente nada na prática, mas cria no imaginário da sociedade a idéia de que jornalista é apenas aquele aprovado pelo Estado, que exerce sua profissão através de um meio institucionalizado. No Brasil sempre se oficializou a idéia de jornalismo. E talvez por isso um aspecto fundamental sempre tenha passado despercebido por aqui: jornalismo é basicamente a sociedade se expressando.
Nos Estados Unidos, em tese o grande paladino da liberdade individual, a história sempre foi diferente. A idéia de liberdade de expressão está na base do exercício do jornalismo como um direito do cidadão. Na prática, isso queria dizer que qualquer pessoa tinha o direito de publicar uma verdade que tivesse descoberto, desde que pudesse prová-la. O jornal, a TV eram apenas os meios utilizados para fazer essa mensagem alcançar a massa. Esse sempre foi um dos fundamentos da democracia.
A decisao do juiz James Kleinberg é uma porrada nesses fundamentos, muito mais pesada do que pode parecer à primeira vista.
Por um lado, é só um exemplo o que Bush está fazendo com os Estados Unidos, latinizando cada vez mais a política e fechando uma sociedade que, em muitos momentos, serviu de guia para a humanidade. A sentença californiana é, em primeiro lugar, uma iniciativa em favor do controle da informação por um estrato sócio-político cada vez mais dominado pelo grupo que Bush representa.
Mas há um lado mais sombrio, muito mais preocupante.
Há uma mudança importante em curso. A democratização da informação, de uma maneira que jamais se viu antes, é um dos grandes méritos da internet; pode vir a ser uma revolução. Dependendo de como as coisas caminhem, a internet pode se tornar a garantia de dois valores contra os quais ninguém coragem de falar abertamente: democracia e liberdade. Assim como aconteceu com o Imprensa Marrom no Brasil, quando um juiz o proibiu de continuar a ser veículo de queixas que todos sabemos legítimas contra uma empresa de “recolocação profissional”, a decisão californiana é um golpe contra a democracia e contra a liberdade de expressão da sociedade.
Estamos falando aqui de mais que o simples acesso à informação. A verdadeira revolução está sendo a democratização da produção de informação. A decisão do juiz californiano, talvez atrapalhado por seus antolhos, acaba sendo mais que um posicionamento da justiça ao lado dos grandes interesse comerciais.
Mais até que a redefinição da liberdade de expressão como um direito de poucos.
É, simplesmente, o posicionamento da justiça na contramão da história.
A Tata faz aniversário hoje.
Pensei em lhe fazer um bocado de elogios. Por exemplo, falando dos famosos Tatrocadilhos na qual ela é mestra. Mas, sei lá, podia parecer suspeito. Sou seu amigo. Não é segredo que eu sou fã da Tata.
Mas os parabéns e a vontade de que tudo continue dando certo para ela não podem ser suspeitos.
Feliz aniversário, Tatanka.