PROVÍNCIA DE SERGIPE
O adjunto de promotor público, representando contra o cabra Manoel Duda, porque no dia 11 do mês de Nossa Senhora Sant’Ana quando a mulher do Xico Bento ia para a fonte, já perto dela, o supracitado cabra que estava de em uma moita de mato, sahiu della de supetão e fez proposta a dita mulher, por quem queria para coisa que não se pode trazer a lume, e como ella se recuzasse, o dito cabra abrafolou-se dela, deitou-a no chão, deixando as encomendas della de fora e ao Deus dará. Elle não conseguiu matrimonio porque ella gritou e veio em amparo della Nocreto Correia e Norberto Barbosa, que prenderam o cujo em flagrante. Dizem as leises que duas testemunhas que assistam a qualquer naufrágio do sucesso faz prova.
CONSIDERO:
QUE o cabra Manoel Duda agrediu a mulher de Xico Bento para conxambrar com ela e fazer chumbregâncias, coisas que só ao marido della competia conxambrar, porque casados pelo regime da Santa Igreja Cathólica Romana;
QUE o cabra Manoel Duda é um suplicante deboxado que nunca soube respeitar as famílias de suas vizinhas, tanto que quiz também fazer conxambranas com a Quitéria e Clarinha, moças donzellas;
QUE Manoel Duda é um sujeito perigoso e que não tiver uma cousa que atenue a perigança dele, amanhan está metendo medo até nos homens.
CONDENO:
O cabra Manoel Duda, pelo malifício que fez à mulher do Xico Bento, a ser CAPADO, capadura que deverá ser feita a MACETE. A execução desta peça deverá ser feita na cadeia desta Villa.
Nomeio carrasco o carcereiro.
Cumpra-se e apregue-se editais nos lugares públicos.
Manoel Fernandes dos Santos
Juiz de Direito da Villa de Porto da Folha, Sergipe, 15 de Outubro de 1833.
Só porque o cara queria conxambrar com ela e fazer chumbregâncias. Coitado.
outros tempos…
Naquele tempo as mulheres faziam sexo anal para se manterem virgens…
Hoje, fazem por pura diversão.
Amém.
hahahahahahah
sifudeu!
Bem feito.
o fantasma do dito manoel duda deve estar olhando os comentários deste post e dizendo: “cacetada nos ovos dos outros é refresco…”
Show!
cacetada nos ovos dos outros é refresco… [2]
viver naquela época nao era facil :p
Hahahahahahahaha!
Sensacional.
TESTEMUNHA SINCERA
Aconteceu em Caratinga (MG), durante a instrução de uma reclamação trabalhista, uma situação que vez por outra se reproduz nas salas de audiências, graças a uma peculiaridade do linguajar jurídico.
Já haviam sido ouvidas duas testemunhas do reclamante. Eram dois homens humildes que, para agradar o amigo, seguiram à risca as prévias instruções do advogado. Seus depoimentos foram idênticos, perfeitamente unânimes em datas, jornadas de trabalho, horários para descanso e refeição e tudo o mais. Encerrados seus testemunhos, aguardavam a assinatura da ata, ao fundo da sala de audiências.
Por fim, a juíza, já irritada de ouvir tanta mentira, ao tomar o compromisso da terceira testemunha, uma mulher, disse-lhe já aos brados:
– A senhora fique sabendo que só pode me dizer a verdade, ouviu bem?
– Sim, senhora.
– Eu não vou tolerar mentira aqui, viu?
– S… s… sim senhora – murmurou, já desconfortada pelo indefectível temor reverencial.
– Se mentir pra juíza, já sai direto daqui pro xadrez!
– Han… raam…
– A senhora foi arrolada pelo reclamante, aquele senhor ali, e …
– Dá licença. Por ele, nunca não, senhora. Por aqueles dois ali, já sim, várias vezes…
(Colaboração de Gilberto Alves)
hahahahahahahahahahahaha
Tatiana matou a pau!!!
E quanto ao post (ops), eita juiz porreta!