Eu sempre impliquei com uns versinhos inteligentes dos Titãs. Aqueles que dizem que “Miséria é miséria em qualquer canto, riquezas são diferentes”.
Não é verdade. Nunca foi.
A riqueza é bem parecida em sua alegria. Ricos brasileiros, argentinos, americanos e ingleses são sempre iguais. Uns têm classe, outros não, uns são inteligentes, outros não. Mas não é a riqueza que é diferente, são as pessoas. Riqueza é a mesma coisa em qualquer lugar. Significa poder — poder não fazer o que não se quer e poder fazer o que se quer.
A miséria, não. A miséria é diferente, porque não há escolha possível. O miserável que se esconde em um vão de escada na Barroquinha, esperando o teto centenário cair na próxima chuva, não é o miserável europeu. Não é sequer o morador do Rato Molhado.
Se alguém tem dúvidas disso, é só ler o belíssimo post do Allan no Carta da Itália.
Rafael,
Obrigado pelo comentário elogioso.
Devo confessar que começo a me divertir mais com essa história de blog (mais com o que leio que com o que escrevo).
Ciao